Olá pessoal, até o momento poucas informações oficiais foram divulgadas a respeito do VMA.O VMA está marcado para 27 de agosto, na arena The Forum, em Inglewood, na Califórnia. Apesar das poucas informações, os buatuuus já correm solto, pelos bastidores já se especulam as
seguintes performances :
Christina Aguilera ( single novo do álbum)
Lady Gaga (aposta para Vanguard)
Taylor Swift ( suposto Single do novo albúm )
Katy Perry (Swish Swish)
Luis Fonsi ft Justin Bieber ( Despacito,devido ao sucesso nas paradas USA)
Halsey (single novo)
Drake (single novo)
Lorde ( divulgação do albúm)
Major Lazer ( single novo)
Selena Gomez ( Perfomando o single Fetish)
Demi Lovato ( Sorry Not Sorry )
The weeknd
Miley Cyrus ( single novo)
Jay-z ( single novo)
algumas fontes :
http://mychristina.com.br/2017/06/17/boato-christina-negocia-retorno-aos-palcos-do-vma/ http://portalpopline.com.br/revista-nylon-lady-gaga-deve-ser-grande-homenageada-do-vma/
http://portalpopline.com.br/vma-2017-o-que-esperar-das-performances-para-este-ano/
Aproveitando o momento, deixo aqui meu termômetro:
olá pessoal, a sociedade diz que mulheres são delicadas,passivas e que são o sexo frágil mas dizem isso porque não percebem o quanto a masculinidade é frágil e quebra como vidro, por isso vim aqui denunciar como a imposição de uma masculinidade hegemônica torna a própria masculinidade algo frágil que precisa ser sustentado e reafirmado rotineiramente.
Para compreendermos um pouco sobre como a masculinidade é construída precisamos lembrar que o patriarcado junto com o machismo criou um padrão de homem ( masculinidade hegemônica), para legitimar inclusive a superioridade sob a mulher algumas características foram exaltadas e essencializadas na figura do homem e na construção da masculinidade, esse padrão de homem é branco e heternormativo .
Old Spicy trás uma representação do modelo de masculinidade hegemonica
Na propaganda humorada da old spicy eles falam que o desodorante resgataria uma especie de homem que esta morrendo, o verdadeiro homem ? Mas o que é esse verdadeiro homem? Esse verdadeiro homem citado na propaganda é o modelo que representa a construção de homem hegemônica que idealizou um homem ideal como branco, hétero, jovem, sem deficiências, agressivo, forte, viril com gosto voltado a caça, lógica e matemática , entre outros atributos também. Esse ideal de homem normatiza a masculinidade e rejeita todas as outras masculinidades subalternas destoantes do modelo hegemônica, assim como pra uma sociedade racista quanto mais negro você for mais lesado você será, numa sociedade que cultiva um modelo normativo de masculinidade quanto mais distante desse padrão você for mais lesado você sera também, e nesse sistema patriarcal machista que cria uma hierarquias entre os homens e coloca homens afeminados, homens trans, homens negros e homens gays num patamar de inferioridade e apagamento, tanto é que a masculinidade de homens gays costuma ser frequentemente negada e apagada porque homem pra nossa sociedade é aquele que segue os padrões normativos de gênero.
Algumas pessoas que criticam o privilegio masculino costumam generalizar sem fazer recortes e colocar todos os homens no mesmo saco como se todos os homens fossem privilegiados pelo patriarcado da mesma forma atacando um opressor idealizado e esquecendo que existe um patriarcado branco e heterossexista que criar hierarquia entre os próprios homens, o homem branco, magro e hetero é mais contemplado pelos privilégios do patriarcado que o homem gay negro .
Esse modelo de mundo dividido em homens poderosos e mulheres subordinadas tem sido veementemente criticado por feministas negras, primeiro, porque nega estruturas de poder racistas entre diferentes mulheres; segundo, porque não é capaz de explicar porque os homens negros não lucram com o patriarcado. No período colonial era nítido a acetuada diferença entre o homem branco e o homem negro que tem reflexos até hoje .
Retrato de um homem desfrutando do privilegio da masculinidade branca no período colonial
Assim como muitas minorias tentam adentrar no modelo normativo de ser da sociedade para conviverem melhor ou por que são ensinadas a se renegar como a negra que não aceita sua cor ou o gay que não sai do armário com os homens não seriam diferentes, o tempo todo homens tentam provar que correspondem ao modelo hegemônico de masculidade, para não deixar a peteca cair eles se afastam de tudo que é considerado feminino e reproduzem um comportamento sexual predatório, a masculinidade desse homem esta constantemente sendo desafiada pois esse homem não se comporta 24 horas por dia como um macho alfa deixando brechas para que sua masculinidade seja contestada , a sociedade na ansia de não perder esse macho alfa reforça de todas as maneiras que o homem corresponda ao padrão de masculinidade, é um dos mecanismos mais perversos para manutenção da masculinidade hegemônica é a Homofobia, o homem gay tem sua masculinidade constantemente depreciada, este é vitima de violências e chacotas, tudo isso revela que por tras de toda essa homofobia há uma exigência social para que esse homem corresponda aos ideais de masculinidade, e essa manutenção da masculinidade a um modelo normativo rigido faz com que a masculinidade seja como vidro e quebre varias vezes .
Refém de mecanismo sociais que tentam nos encaixar num modelo de masculinidade tive minha masculinidade questionada varias vezes , falavam que eu era muito afeminado, que eu brincava com boneca, que eu era gay, que gostava de assuntos de mulher , durante minha vida inteira toda vez que quebrei com esteriótipos de gênero minha masculinidade foi contestada, como não passo 24 horas do dias bancando o macho alfa abro brechas para que em um desses momentos minha masculinidade seja contestada, é essas contestações e vigilância da masculinidade reproduzida de modo frequente que torna a masculinidade quebradiça, qualquer ato considerado feminino pode ser repreendido numa tentativa de adequar os corpos aos padrões de gênero construídos socialmente, padrões de gêneros que não torna somente a masculinidade mas a própria feminilidade quebradiça e violenta.
Masculinidade do homem gay sempre colocada como subalterna ao modelo hegemônico
Um dia um grupo de amigos estavam falando de futebol e me perguntavam para que time eu torcia, eu respondi que nenhum, depois dessa resposta garotos zombaram e começaram a caçoar e falaram que eu era um cara estranho por não gostar de futebol, nesse momento percebi que minha masculinidade tinha quebrado por não corresponde aquele ideal de masculinidade, outra vez que minha masculinidade rachou foi quando me neguei a ficar com uma menina, minha masculinidade quebrou quando quis comprar uma roupa rosa, minha masculinidade quebrou quando disse que não era hétero, minha masculinidade quebrou quando disse que não me importava em ganhar menos que minha mulher caso cassase com uma, e nem preciso dizer que toda essa imposição de masculinidade além de ser toxica pra própria mulher que tem sua existência inferiorizada e depreciada em prol da identidade masculinidade e toxica para os próprios homens também.
O modelo de masculinidade hegemônica tras como reflexo também a constante desvalorização , depreciação , negação e apagamento da masculinidade de homens trans por não corresponder as normativas de gênero sociais.
Um conceito que vem comumente sendo usado para denunciar essa violência é o sexismo que seria a discriminação baseada em sexo ou gênero, esta fortemente associada a estereótipos e papéis de gênero e pode incluir a crença de que um sexo ou gênero é intrinsecamente superior ao outro, o sexismo pode ser visto quando dizemos que homens não são bons cuidadores de crianças e nem sabem cuidar do lar. Embora o sexismo afete os homens ele causa uma violência é opressão nitidamente maior em cima da mulher, a mulher é inferiorizada em função do homem e oprimida por este, o fato do homem oprimir a mulher não impede que este também sofra opressão que no caso dos homens a opressão se da por ele mesmo ou seja o homem é oprimido por ele mesmo como acabamos de ver com a construção hegemônica e hierárquica de masculinidade e com a homofobia como reflexo desse construção, isso não pode ser apagado e tem que ser discutido .
Para complementar o texto deixo esse vídeo aqui pra vocês assistirem da campanha do coletivo de teatro homens libertem-se
Vamos falar de Gerontofobia ou idadismo?, que nada mais é que aversão e preconceito contra pessoas idosas ou o envelhecimento em si .
Bom para começar quero conversar sobre algo que acomete com muitas pessoas que estão perto da velhice que é o idade para. muitas pessoas acreditam que devem ter uma idade certa pra casar, pra ter filho e se comportar de um jeito x , muitas mulheres por exemplo argumentam que não saem pra festas, não se maqueiam e não bebem por que não tem idade pra isso, ok, mas onde está o problema nisso? O problema é você podar sua liberdade de ser porque acredita que você está velho demais pra isso, muitas vezes se reprimindo.
O não tenho idade para nada mais é do que imposição social , porque idosos não podem ter vida sexual ativa ? Não podem beber ? Não podem ser poéticos ? Não podem militar nem expressar ideias criativas sem ser chamado de senil ? Não podem ir pra baladas ? Não podem usar roupas sensuais ? será que tudo isso se restringe a idade ? Será que é a idade que delimita ou é a sociedade ? Pois é isso ao meu ver é mais social do que biológico , a próxima vez que você quiser usar uma calça skinner e ir para um show de rock não pergunte se você tem idade pra isso , pergunte se você quer fazer , se aquilo faz bem pra você e não violenta ninguém .
A frase não tenho idade pra isso tão repetidas por pessoas mais velhas não é nada além do que um dos pilares da Gerontofobia que fazem as pessoas acreditarem que a idade condicionam seu comportamento, vários grupos de idosos têm combatido essa representação do idoso que pra esses movimentos tem idade pra tudo . A idade não pode ser um empecilho para expressão de identidade, de existência , a liberdade não deve ter barreiras etárias , acreditar que não pode fazer algo por que não tem idade para é um dos efeitos da Gerontofobia que precisamos desconstruir !
Olá pessoal, resolvi falar de um tema uma pouco delicado e caro para a militância LGBT+, vou abordar uma divergência interna que pode comprometer a causa e causar rupturas que enfraquecem o movimento, não é dividindo mas nos juntando que iremos combater o machismo, racismo, classismo, capacitismo,sexismo e LGBTfobia. Por isso apresento essa critica interna não para promover segregações e rupturas dentro do movimento mas para promover uma reflexão sobre o tema para buscarmos conciliações . Ativismo Gay GGG Ultimamente vemos muito grupos de militância acusado o movimento LGBT de ser GGG, GGG para quem não conhece é uma nomeação usada para denunciar a hiper representatividade do homem gay e a invisibilização de outras siglas dentro do movimento LGBT , na mídia toda a luta LGBT se resume a imagem do homem gay, isso fica evidente nas expressões: Meio Gay, Comunidade Gay, Parada Gay, Lobby Gay, ativismo Gay, boate gay , gay friendly e etc , toda diversidade LGBT por vezes é reduzida pelo termo gay, e toda violência que a comunidade LGBT sofre é rotulada por homofobia, mas homofobia não é um termo que representa bem a violência que lesbicas, bissexuais, transsexuais e assexuais sofrem , eles sofrem opressões especificas, que merecem um termo próprio, termo que é adotado por cada comunidade como bifobia para bissexuais e acefobia para assexuais. Essas violências, opressões e diversidade da comunidade LGBT se mantem invisibilizadas por que dentro de muitos grupos LGBT há um ativismo GGG, ativismo esse que insiste em chamar a Parada LGBT de parada Gay, que insiste em organizar eventos com pautas majoritariamente gays e protestar por demandas que só contemplam o publico gay, é esse ativismo que contribui para invisibilização de outras siglas.
Olá pessoal, em decorrência dos alarmantes casos de estupro e das campanhas que surgiram contra a denominada cultura do estupro, resolvi fazer esse post de um assunto, dentro dessa temática, que é bem preocupante. Bom como não tenho vivência nem sou protagonista da luta feminista, vou buscar aqui priorizar argumentos de garotas e meninas que conheço sobre a questão.
Quem transita pelos espaços públicos, espaços sociais, festividades culturais e também consome conteúdos da mídia já deve ter percebido a adultização infantil, mas também juvenil, de meninas e a crescente cultura de assedio associado a essa adultização. Segundo a logica de alguns, se a menina é madura e já tem corpo de mulher qual o problema de uma investida ?
O mito da maturidade feminina (as mulheres amadurecem mais rápido que homens) parece reforça a ideia de que meninas com postura de mulher (ou seja, uma criança ou adolescente adultizada) deve ser tratada como adulta e sujeita a cultura do estupro. Quem não se lembra do caso de valentina do masterchef de 12 anos? Menina que participava do reality show Masterchef, do canal Band, que foi assediada por homens na internet e deu origem a campanha meu primeiro assedio .
#CasoValentina
Outro caso que reforça a ligação entre a adultização infanto-juvenil e cultura do estupro é um numero significativo de campanhas de moda com crianças em poses sensuais. Quem não se lembra do caso de um apresentador que lançou uma camiseta infantil para sua marca com os dizeres vem ni mim que eu to facin ? Pois é, a iniciativa foi muito criticada e o apresentador parece não ter refletido sobre a problemática de frases com brincadeiras de duplo sentido em peças infantis .
#CasoCamisetainfantil e #Casocampanhasdemoda
Outro caso bastante problemático de adultização infantil vem da funkeira MC Melody, mas de tantos outros e outras MC's mirins que expõe conteúdos muito sensuais em suas canções, o pai da Mc Melody já foi varias vezes autuado por internautas e ate pela justiça sobre a maneira como ele expõe melody a uma adultização. MC melody chegou a fazer shows em casas noturnas para um publico adulto em plena madrugada, ambiente esse que não era para uma criança esta .
#CasoMCMelody
Essa semana a revista galileu lançou a capa de sua revista abordando a temática, que já vem sendo denunciado por varias pessoas sobre o problemático, eufemista e objetificador termo ''novinha'', muitas pre-adolescentes e adolescentes sob o termo novinha e objetificada. A crescente adultização infanto-juvenil parece contribuir e servir como desculpa para a objetificação com frases como : Mas ela é tão madura, mas ela ja tem corpo de mulher , já menstruou e começou a usar saia curta então já ta pronta pra ter relações sexuais e ser "elogiada", mas sera que um corpo desenvolvido e uma suposta postura de maturidade será justificativa plausível para tal assedio ? .
#CapadaGalileu
Outro termo usado para objetificar garotas adolescentes e igualmente problemático são os termos lolita e ninfeta, muitas vezes descrito, pasmem !, como garotas extremamente jovens e sedutoras que despertam e buscam pelo interesse sexual de homens mais velhos. Garotas sedutoras que buscam sexo com homens mais velhos ? Psé, essa concepção de que garotas jovens no auge do seus 16 anos são capazes de seduzir homens e consentir com abusos parece ser convincente no senso comum, além disso a industria pornográfica reproduz muito esse fetiche da adolescente que seduz seu professor ou um homem mais velho ou pede pra ser abusada, e é claro esse fetiche pornográfico ajuda a reforça esse esteriótipo .
A crescente adultização de crianças e adolescentes parece favorecer com que elas sejam vitimas da cultura do estupro, pois se a imagem de criança nem de adolescentes pertecem a elas então devem estar sujeitas as consequências da adultisse o que no caso das mulheres inclui a objetificação e assedio .
Vivemos numa sociedade culturalmente monogâmica, monossexual e heteronormativa, toda essa cultura pode respaldar negativamente em vários movimentos como o movimento pelo amor livre e a militância Bissexual da comunidade LGBT+. Vendo a intersecção entre bissexualidade e poliamor, percebi que muitas desconsiderações e violências são cometidas em relação ao tema, então vamos discutir alguns pontos .
➖Relação poliamorosa não é uma relação bissexual !
Um dos grandes mitos e equívocos em relação ao tema é dizer que pessoas em relações poliamorosa, do tipo trisal por exemplo, com homens e mulheres na relação são bissexuais ou que a pessoa que tem essa relação está vivendo um relacionamento bissexual , nem todas as pessoas que fazem parte de um trisal misto 2 mulheres + 1 homem ou 2 homens e uma mulher por exemplo são bissexuais , nem todas essas pessoas desse triângulo amoroso são bissexuais e se relacionam sexualmente e romanticamente entre si, as pessoas nessas relação podem tanto ser hetero , homo, pan ou bissexual e tudo isso dependerá de como a relação poli se configura .
➖ Existe mulher bi no poliamor, ela não está fazendo isso só pra agradar o marido !
Muitas mulheres bissexuais veem sua identidade tolhida ( apagamento que não é novidade na comunidade BI ) na relação poliamorosa , muitos veem a mulher que participa de um trisal homem-mulher-mulher como uma mulher hetero que satifaz os desejos do marido (como se a mulher só servisse para agradar os desejos dos homem ), e essa mesma mulher é vista como premio da virilidade do parceiro e aí temos o machismo envolvido também.
➖ Eu não preciso ter uma relação poliamorosa pra viver minha bissexualidade
Muitas pessoas compartilham a falsa crença de que uma pessoa bissexual só poderia viver sua bissexualidade se optasse por relações poliamorosas mistas o que contribui para uma normativa por vezes bifobica de que homem gay tem que ter relações com outro homem gay , o homem hetero com uma mulher hetero e o bissexual pra ser considero bissexual de fato teria que ter uma relação poliamorosa porque é isso que é uma relação BI, porque se ele ficar com homem a relação é gay e se ele ficar com uma mina ele tá numa relação hetero, então se ele é bissexual de fato deve ficar com os dois, mas vemos que essa relação é arbitrária, uma pessoa bissexual pode viver sua bissexualidade de N maneiras e estar em relacionamentos com pessoa do msm sexo ou com sexo oposto não anula sua bissexualidade, estar numa relação poliamorosa mista não é critério pra legitimar bissexualidade de ngm .
➖Preciso ser bissexual pra viver o poliamor
Ninguém precisa Necessariamente ser bissexual pra viver o poliamor , você pode ter uma relação com pessoas do mesmo sexo na relação poliamorosa sem se relacionar romântica ou sexualmente com a pessoa, isso dependerá dos acordos e de como a relação poli se configura, mas resumindo : bissexualidade não é critério pra viver o poliamor e nem todos poliamorista é BI .
➖ Poliamor # bissexualidade
Ter vontade de ter relação com múltiplos parceiros não é a mesma coisa que sentir atração por dois gêneros diferentes, assim como ser poliamorista não é uma característica de pessoas bi, tanto é que muitas pessoas bissexuais optam por relações monogâmicas , monossexualidade que seria a atração por um só sexo e diferente de monogamia que o vinculo matrimonial , sexual e amoroso com só um individuo .
➖ Poliamor e fachada pra homem gay e mulher lesbicas não Se assumirem
Não que isso não possa existir. mas ficar pressupondo que pessoas bissexuais estão Escondendo sua homossexualidade na relação poliamorosa colocando alguém do sexo oposto na relação soa um tanto bifobica .
➖ Esses bissexuais tem relações poliamorosas por que São promíscuos e imorais.
Como bem enfatizado aqui ninguém precisa ser bissexual pra viver Uma relação poliamorosa, ter relações ou não relações Poliamorosas não faz de ninguém santo ou puta e nem melhor , pior ou menos moral. As relações Poliamorosas São relações como qualquer Uma outra e merece respeito .
- Assexuais, gouinage e bissexuais com frescura não pode participar do Poliamor
As relações Poliamorosas não tem que necessariamente envolver sexo e não ter sexo na relação não invalida as relações poliamoras, essas relações podem ser poliafetivas e poliromanticas também , e preciso haver consenso e acordo no sexo. A pessoa não gostar de penetração ou outras praticas no sexo não é simplesmete Uma frescura, mas o gosto e uma preferência pessoal.
Por hoje é só e vivas as relações poliamorosas e monogâmicas sem bifobia ou qualquer outra LGBTfobia .
Fonte das imagens : A liga gay , IG , intagram e twitter com #bifobia e portais de noticia .
Olá pessoal, motivado por textos e vídeos de psicólogos , sociólogos e filósofos falando a respeito do tema me instiguei para falar sobre . Esse texto não pretende ser um artigo teórico sobre o tema nem pretende esgotar as questões sobre o tema, mas, levantar alguns questionamentos de forma bastante simples, através desses escritos sem muito aprofundamento, para começarmos a refletir .
Como a maioria das coisas na vida, o amor é cercado por construções, idealizações e representações sociais. Muito dos elementos constituintes do amor são colocados como naturais e universais, mas, muitas dessas idealizações e normatizações em torno do amor acaba por torna-lo um elemento regulador que deslegitimar e invisibiliza formas alternativas de amar, contribuindo com as frustrações em torno do amor . aqui vou trazer alguns tópicos, sobre elementos do amor que são perpetuados socialmente .
# O amor é o suprassumo da felicidade
A nossa sociedade faz do amor um item ou elemento que leva a felicidade (reproduzida nos contos de fadas com tal dos felizes para sempre), dai surgem a premissa ecoada aos 4 ventos, de que ninguém é feliz sozinho, (in)felizmente muitas pessoas tem a necessidade de ter uma companhia, mas isso não se faz regra, o problema dessa premissa e que ela ajuda a estigmatizar pessoas que optam por não terem relacionamentos como infelizes e coitadas.
Viúvas, assexuais e pessoas acimas dos 30 anos começam a serem rotuladas de coitados infelizes como se o amor fosse condição para a felicidade, bom não existe receita para felicidade, ela é individual, cada um se realiza de uma forma, existem casos e casos, é o amor romântico não pode ser colocada como uma condição sine quo nom da felicidade, fora que a própria ideia de felicidade, se mostre igualmente problemática .
# O amor é único e somente entre homem e mulher
Essa premissa contribui para a normatização da heterossexualidade e da monogamia como
modelos únicos e exclusivo de amor, o que da luz a homofobia e a deslegitimação do poliamor. O amor não obedece regras, ele pode ser direcionado a homens, mulheres, ambos ou mais de um ao mesmo tempo. Devido a essa representação, de que o amor legitimo é o constituído unicamente entre dois sexos diferentes, acaba-se criando um cenário de opressão, que é histórico.
# Obrigatoriedade de ser eterno
Bom, o postulado de que o amor tem que se eterno influencia pessoas a segurar casamentos desarmoniosos e desgastados. Como posso prometer amar pra sempre se eu não sei o dia de amanhã ? Pode ser que daqui um mês eu me encante por outro alguém, então ,que seja eterno enquanto dure. A eternidade do amor se mostrava bastante conflitante antigamente, onde a separação era vista como algo condenável, fazendo pessoas obrigatoriamente sustentar um casamento violento e desgastado .
# O amor deve ser direcionado a certos grupos
Como se o coração obedecesse regras kkk . Em muitos ambiente é imposto regras sobre quem pode ser alvo de paixões. Entre as classes aristocráticas, por exemplo, era proibido se envolver com plebeus e relacionamentos interraciais eram condenados, hoje, algumas pessoas por constituírem um casal com longa diferença etária encontram barreiras, ou seja, o amor deve somente ser direcionado a certos grupos .
# Os opostos se atraem, onde esses opostos se completam !
Bom, é comum vermos em nossa sociedade premissas como: a tampa da panela, metade da laranja , Yin Yang e etc, esses comentários ilustram a concepção de que somos pessoas incompletas e que só um relacionamento amoroso nos completará, reforçando a ideia de amor como um elemento fundamental da felicidade, pode ser que muitas pessoas se escorem no amor como bengala para a felicidade, mas isso pode gerar dependência afetiva e pessoas que não conseguem construir sua felicidade de forma autonomia .
Bom existem muitos postulados conflitantes a respeito do tema como quem se trai nunca te amou? ( sera?, podemos generalizar?), amor de pica é o que fica, amor restaura, quem ama da,quem ama perdoa, quem ama faz isso ou aquil , quem não sente ciumes não ama, idealização do par romântico (príncipes do cavalo branco), amor é lindo ( glamourização), o descredito do amor se ele não passar por um processo formal como o casamento, a confusão entre amor e sexo, hieraquização de valoração e normatização sobre diferentes formas de amor e etc .
Resumindo o amor se caracteriza comumente e é difundido em nossa cultura como :
- Heteronormativo
-Monogâmico / Monossexual
-Condição para felicidade
- Deve ser eternizado
- Deve ser direcionado a certos grupos
- O amor redime e restaura
- É um sentimento bom é puro
- fidelidade a constitui
Deixo aqui dois videos interessantes relacionados ao tema
Boatos e Rumores sobre o VMA !